terça-feira, 11 de agosto de 2009

PERMANÊNCIA DO BOPE EM SÃO JOSÉ

Também neste dia convidei os demais vereadores para procurar as autoridades competentes do nosso estado para solicitar a permanência do BOPE em nosso município e montar uma força tarefa para minimizar as previsões sobre o futuro dos nossos jovens josefense. Este pedido baseia-se em noticias vinculados em jornais, TV, revistas e rádios, onde nosso município lidera uma pesquisa sobre homicídios de adolescentes na faixa de 12 a 18 anos. A pesquisa constatou que a cada 1.000 jovens de 12 a 18 anos, mais ou menos dois já foram assassinados ou vão ser até completarem 19 anos. Ultrapassamos a média nacional, precisamos reagir! Estes dados são de mortes ocorridas em 2006 e a previsão seria de mais ou menos 22 jovens mortos até 2012, só queneste 1º semestre já morreram mais ou menos 24 jovens em São José. Estes jovens deveriam estar estudando ou começando no 1º emprego. Onde erramos? Estes dados merecem nossa atenção redobrada, também somos responsáveis como cidadãos e agentes políticos. Precisamos ter seriedade em tratar deste assunto. Precisamos unir forças: executivo, legislativo, judiciário e comunidade. Discutir um Plano municipal de segurança com metas objetivas e propostas concretas. Seguir exemplos de outras cidades que já enfrentaram o mesmo problema e conseguiram êxito. Que bom que o 1º Fórum Parlamentar, indicação nossa, vai tratar deste tema polêmico. Mas me espanta que com todos estes índices alarmantes, o jornal Notícias do Dia nos revela que esta tramitando na câmara de vereadores de Florianópolis, projeto de lei que autoriza a Prefeitura a liberar um terreno no Abrão para construção de um quartel que abrigue o Batalhão do BOPE, hoje instalado em São José. Segundo Secretario da Capital, “o importante é a segurança local que receberá 120 homens”. Pergunta a vereadora: e a segurança do nosso município não é importante? Algum vereador desta casa foi comunicado, consultado sobre a saída do BOPE de São José? Por isso a importância de nos unirmos e procurarmos as autoridades para tratar deste assunto.

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